O tudo, o mundo
o recomeço que conheço
Recomeço num segundo!
primeiras vertigens a romper o céu
aurora dourada rasga o escuro
pela janela intrusos raios cintilantes
amanhecentes
Olhos outrora dormentes
abrem-se num recuso iminente
o agudo profundo dos sinos da catedral
fere os tímpanos
ecoa pelas esquinas
acorda as almas adormecidas
aborrecidas
Manhã de outono
morna, dourada, juvenil.
sereno canto de pássaros
a quebrar o silêncio pueril
de outro domingo perdido no calendário.
O nada, o abismo
O esmo, o marasmo.
Fluxo sem refluxo...
o mundo a se mover do reverso
lentamente
reflexo do avesso
nas transversais
nas beiradas
linhas mal escritas
descosturadas
Sorte ou morte!
Desatino ou destino!
uma pluma ao vento...
Ar parado.
(by Anamaria Moraes)
o recomeço que conheço
Recomeço num segundo!
primeiras vertigens a romper o céu
aurora dourada rasga o escuro
pela janela intrusos raios cintilantes
amanhecentes
Olhos outrora dormentes
abrem-se num recuso iminente
o agudo profundo dos sinos da catedral
fere os tímpanos
ecoa pelas esquinas
acorda as almas adormecidas
aborrecidas
Manhã de outono
morna, dourada, juvenil.
sereno canto de pássaros
a quebrar o silêncio pueril
de outro domingo perdido no calendário.
O nada, o abismo
O esmo, o marasmo.
Fluxo sem refluxo...
o mundo a se mover do reverso
lentamente
reflexo do avesso
nas transversais
nas beiradas
linhas mal escritas
descosturadas
Sorte ou morte!
Desatino ou destino!
uma pluma ao vento...
Ar parado.
(by Anamaria Moraes)
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