Chove lá do outro lado da pequena janela que se estende aberta para o mundo à minha frente.
Grossas gotas que embatem no vidro e assim ficam solitárias antes de escorrerem como rios suaves e serenos que descem velozmente rumo a um abismo sem fim.
Turvam o dia as nuvens cinzentas, tornam tudo triste e opaco, sem cor e sem vida, frio sem o calor do sol. Hoje o dia parece noite, o cinza mistura-se com os pequenos montes de verde que tentam rebentar por entre prédios e casas, estradas e carros. Tudo tem um aspecto húmido e pegajoso. E aqui nesta sala iluminada, estrondosa e barulhenta demais para uma biblioteca sinto-me acolhida, protegida do tempo que faz lá fora e onde nada parece acontecer, um mundo estático e contrastante com o mundano agitado que aqui se vive. Um vidro da janela separa. Dois mundos pertencentes a um mesmo e no fim de contas algo tão imiscivél como água e azeite feito tempo e areia.
Grossas gotas que embatem no vidro e assim ficam solitárias antes de escorrerem como rios suaves e serenos que descem velozmente rumo a um abismo sem fim.
Turvam o dia as nuvens cinzentas, tornam tudo triste e opaco, sem cor e sem vida, frio sem o calor do sol. Hoje o dia parece noite, o cinza mistura-se com os pequenos montes de verde que tentam rebentar por entre prédios e casas, estradas e carros. Tudo tem um aspecto húmido e pegajoso. E aqui nesta sala iluminada, estrondosa e barulhenta demais para uma biblioteca sinto-me acolhida, protegida do tempo que faz lá fora e onde nada parece acontecer, um mundo estático e contrastante com o mundano agitado que aqui se vive. Um vidro da janela separa. Dois mundos pertencentes a um mesmo e no fim de contas algo tão imiscivél como água e azeite feito tempo e areia.
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