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12 de jul. de 2010

Julga-se sem saber...


Já julguei muito as pessoas, sem me preocupar com o que elas poderiam falar sobre mim – hoje, já não acho isso certo. “ – Não leve isso como uma troca de favores, eu não deixo de julgar, para não ser julgada. Eu só percebi que não somos capazes de julgar.
Nem a justiça que é responsável por desempenhar o papel de julgar um criminoso, nem ela consegue acertar. Afinal, a justiça brasileira é podre. E muitas pessoas são presas injustamente, ou pagam demais por erros pequenos.
A única pessoa capaz de julgar alguém é Deus – porém ele perdoará todo mal que você causar.
Não julgo quem usa drogas, podem me chamar de louca, mas eu tenho tamanho interesse de saber qual é a sensação que a droga causa em uma pessoa. O que um drogado sente? Por que ele vicia? Por que ele volta a experimentar pela segunda vez? Eu imagino que seja tamanha sensação de liberdade. E ninguém sabe o quanto esta pessoa que se droga era presa por seus problemas. O quanto ela sofreu para chegar onde está. Ela não tem culpa de ser uma pessoa fraca, e preferir o caminho mais fácil, tedioso e incrivelmente campeão de conseqüências ruins. Ela apenas achou uma maneira de se sentir livre.
Claro, que eu não devo acreditar na bondade das pessoas, e nem acredito – pois se acreditasse já teria me ferrado muitas vezes. E muitas pessoas, usam drogas, apenas por prazer.
Porém o fato daquela pessoa usar drogas, não a torna pior que eu – eu que julgo alguém sem saber o que se passa na vida desta pessoa.
Não posso julgar um drogado, porque não sei a sensação que a droga causa nele, e não sei que motivos levaram ele a isso.
Porém, se uma pessoa muito próxima, bebesse todos os dias. Eu me sentiria no direito de aconselhar esta pessoa a parar de beber. Porque eu sei o que a bebida causa, apesar de não ser freqüente, já tive meus ‘momentos mamados’ (bêbada). - A bebida não te dá liberdade, e sim coragem. Você tem consciência de tudo o que está fazendo, porém tem coragem de fazer tudo aquilo que te da vontade. E se for se livrar de seus problemas bebendo, terá coragem de fazer algo ruim a outra pessoa num excesso de raiva.
Mas eu não posso julgar, das poucas vezes que bebi – eu queria, por algum tempo, me livrar de um problema
A vida se contradiz, o que a certo sempre vai competir com o errado, e as pessoas sempre irão errar e acertar. Mas quem sou eu para julgar? Me considero alguém que pode ajudar, falando o que acha certo – mas não alguém que pode recriminar, porque nem sempre o que você acha certo, é o melhor para as outras pessoas.
Abstrai!!!

Gabriella Beth Invitti

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