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2 de jul. de 2009

Quem espera, sempre alcança?


Dizem que a esperança é uma virtude. Dizem, é uma forma de expressão! Quem diz, não são eles, somos nós, crentes ou não crentes das virtudes bíblicas. Se tal afirmação teria começado num âmbito eclesiástico, aos poucos foi-se infiltrando na sociedade e passou a fazer parte do léxico usado no quotidiano e, como muitas outras, caiu naquele rol de frases e ditos, gastos e abusados, sem que se lhes reconheça já o mérito ou significado inicial.

Isso, acreditemos ou não no conceito de virtude. Virtude ou não virtude, o importante é que não faz mal a ninguém uma dose de esperança, a iluminar os nossos dias. Antes pelo contrário!

Estou em crer (e digam-me se estou errada) que todos nós já empregámos essa frase, em variadas situações: umas vezes para nós próprios, no intuito de refrear uma impaciência e uma descrença tão humanas; outras vezes para outros, numa tentativa de lhes apaziguar os ânimos e lhes dar o alento que necessitam, para continuar a acreditar e a esperar aquilo que desejam e a que acham ter direito. Mas, nem sempre aquilo que se deseja e se espera será o que, no fundo, nos conduzirá à felicidade e à concretização dos nossos sonhos.

Talvez seja mesmo por isso que nem sempre se alcança o que se espera, por muito empenho e fé que se deposite nessa ideia, o que vai contrariar um dos provérbios do nosso povo: quem espera sempre alcança! É muito possível que ainda tenhamos de ficar gratos e nos rejubilarmos, em alguns casos, por aquilo que não viemos a alcançar, depois de tanto esperar e desesperar porque, não nos esqueçamos de outro bem conhecido ditado: quem espera, desespera!

A meu ver, sempre se alcançará alguma coisa, esperemos ou não. Grande parte das vezes, é mesmo quando menos se espera que somos ofertados com possibilidades, oportunidades, que nos colocarão nos píncaros de uma felicidade e êxtase nunca imaginados.

Depois desta lengalenga que espero não vos tenha aborrecido muito, quero confessar-vos que não falo de uma forma abstracta e sem fundamento. Não senhor.

Tenho passado por todas essas fases: esperança e descrença; espera e desespera; alcança e não alcança. Pois então, estou bem informada para vos dizer que vale a pena esperar e não desesperar; vale a pena ter fé e sonhar; vale a pena não esperar nada e estar receptivo a receber o que vier ter connosco; vale a pena, acima de tudo, acreditar nas inúmeras potencialidades que há em cada um de nós e lutar por aquilo em que acreditamos e, quando alcançarmos o que idealizámos, sabermos discernir se é isso que nos fará feliz!
Julieta

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